quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Maria deu ao mundo o grande livro: o Verbo Eterno

Santuário Rainha dos Apóstolos/ Roma

Maria,
Rainha do céu e da terra Filha predileta do Pai,
Mãe do Filho de Deus
Esposa imaculada do Espírito Santo admiro e louvo
o vosso privilégio, único no mundo, pois
agradando a Deus pela vossa humildade, fé e virgindade,
fostes escolhida para ser a Mãe do Salvador nosso Mestre,
verdadeira luz do mundo sabedoria incriada,
fonte e primeiro Apóstolo da Verdade.
Destes ao mundo o grande livro: o Verbo eterno.
Louvo à Santíssima Trindade, por esse privilégio tão sublime
e pela alegria inefável que experimentastes.
Alcançai-me o dom da sabedoria celeste
e a graça de ser discípulo autêntico de Jesus,
fiel à sua Igreja, mensageira da Verdade.
Fazei resplandecer, no mundo inteiro, a luz do Evangelho.
Dissipai os erros e congregai todos os homens
na Igreja de Cristo.
I1uminai os que estudam a palavra de Deus
e os que a anunciam aos homens,
através da Comunicação Social.
Ouvi a nossa prece,
Mãe do Bom Conselho,
Sede da Sabedoria, Rainha dos Santos!

Rainha dos Apóstolos, rogai por nós.
(Bem-aventurado Tiago Alberione, Coroazinha a Maria Rainha dos Apóstolos, 1a. parte)

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

sábado, 11 de setembro de 2010

Magnificat a Maria Rainha dos Apóstolos

Minha alma glorifica Maria

Na mesma ocasião em que apresentou o quadro da Rainha dos Apóstolos, Alberione apresenta o 'Magnificat anima mea Mariam', no qual parafraseia o hino da Virgem Mãe (Lc 1,46-55), para glorificar Maria à maneira bíblica.

"Minha alma glorifica Maria
e meu espírito exulta
em minha Mãe, Mestra e Rainha.
Porque Deus olhou a humildade de sua serva,
a Imaculada, Virgem Mãe, que subiu ao céu.
E a misericórdia de Maria estende-se de geração em geração
sobre aqueles que a amam e procuram.
O poder, a sabedoria e o amor de Maria
que seguem a fragrância de suas virtudes.
Cumula de bens os que têm fome,
aos cegos dá a luz do coração.
Deu ao mundo o Mestre, Jesus,
bendito fruto de seu ventre.
E ele tornou-se para nós,
sabedoria de Deus, justiça, santificação
e redenção pelos séculos" Glória ao Pai. . . (CISP, 3).

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

"Apresentar Jesus, oferecer Jesus a todos", como Maria

Quadro de Maria Rainha dos ApóstolosApresentando o novo quadro sobre Maria, Mãe, Mestra e Rainha do Apóstolos, o bem-aventurado Tiago Alberione entende oferecer, em Maria, a síntese verdadeira do apostolado cristão. - "Apresentar Jesus, oferecer Jesus a todos". Escreve então uma de suas mais belas e significativas páginas (19 de maio de 1935).
"Caríssimos,
diante de nossa Mãe, Mestra e Rainha surge espontânea a invocação: 'Depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto de vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria'. Maria realiza numa luz intensa, seu apostolado: dar Jesus ao Pai, aos homens, ao céu.
Deu Jesus Cristo à terra. Nela Deus glorificou a si mesmo, tornando-se taI11bém homem e Salvador dos homens, fazendo-se, pelo fiat, 'Jesus hominum Salvator', Jesus, Salvador dos homens.
Em nosso quadro, ela relembra a idéia da eucaristia, feita de seu sangue virginal. Oferece o seu fruto bendito, Jesus, apresenta-o, como que segurando com amor suavíssimo, uma hóstia viva, santa, agradável a Deus. Deu-o também ao Pai, que por Jesus recebe uma glória nova, infinita. Mostrou Jesus aos pastores, os primeiros chamados ao berço do Salvador, representando o povo humilde, herdeiro das promessas divinas, que acolhe o reino de Deus com a simplicidade da criança.
Apresentou Jesus a são José, seu esposo fiel e pai legal do Menino; mostrou-o a são João Batista que, como elo de ouro, encerraria a época antiga e inauguraria os tempos novos. Eles representavam os dois tipos de santidade, todas as virtudes e elevações dos dois Testamentos, encerrando em si mesmos toda graça.
Apresentou  Jesus aos gentios, representados pelos magos, vindos ao presépio de Belém, primícias das nações que haveriam de constituir um dia a parte preponderante da Igreja católica.
Apresentou Jesus no templo, oferecendo-o menino, vítima digna e sacerdote eterno segundo sua vocação: 'atua salvação que preparaste em face de todos os povos, luz para iluminar as nações ... ' (Lc 2,30-31). Mostrou Jesus aos egípcios, aos quais o levou exilado, cumprindo altíssimos desígnios e realizando antigas profecias.
Apresentou-o em Nazaré, onde cresceu em sabedoria, idade e graça, exemplo perfeito de vida oculta e de virtude, para todos os homens e para todos os séculos. Em Nazaré ele 'começou a agir' (At 1,1) e tornou-se o modelo divino de toda virtude individual, doméstica, social, religiosa, civil. Levou-o ao templo e, levando a efeito os desígnios divinos, apresentou-o aos doutores como sabedoria do Pai, empenhado em 'ouvi-los e interrogá-Ios'; e todos os que o ouviam extasiavam-se diante da sua inteligência e das suas respostas' (Lc 2,46-47).
Apresentou-o aos apóstolos nas bodas de Caná, onde, pela sua intercessão fez soar a hora de sua manifestação e Jesus operou o milagre da conversão da água em vinho: 'Este início dos sinais, Jesus o fez em Caná da Galiléia e manifestou a sua glória e os seus discípulos creram nele' (10 2,11); e por eles a fé foi transmitida ao mundo.
Apresentou-o crucificado, salvação do mundo inteiro, no Calvário, onde o inferno tremeu porque derrotado; exultaram os justos dos tempos antigos aos quais se abriram as portas do céu; abraçaram-se a justiça e a paz; os tempos receberam o sigilo da caridade que se imola pelo amado, sob os auspícios de Jesus Cristo.
Apresentou-o ao Pai, restituindo-o ao céu, no dia da ascensão: o corpo com propriedades gloriosas, as chagas resplandecentes, o lado aberto para liberar dois raios de amor a Deus e às almas; sol de glória do paraíso, força onipotente para atrair tudo a si, cabeça na qual se incorporariam as almas. Pela sua oração, Maria deu o 'Espírito de Jesus Cristo' aos apóstolos e à Igreja nascente. Ela o apresenta a todas as almas piedosas: 'per Mariam ad Iesum', em todas as épocas, em todas as gerações. Ela nos mostrará Jesus quando ingressarmos no paraíso; prostrar-nos-emos diante dele e diante dela, para beijarmos aquelas mãos das quais tantas graças fluíram para nós.
"Maria dá sempre Jesus, como um ramo que sempre o sustenta e o oferece aos homens: passível, glorioso, eucarístico, caminho, verdade e vida para os homens".
(CISP, 37-38)

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Com Maria é mais fácil!

Dizia Mestra Tecla Merlo:
Se encontramos dificuldades, Nossa Senhora torna as coisas fáceis.
Cada vez que você faz alguma coisa, pergunte-se: Como faria Nossa Senhora em meu lugar?
E, recomendava que se fizessem Festas Marianas e Festas do Evangelho.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Assunção de Maria

Pintura na Cúpula do Templo Rainha dos Apóstolos, em Roma
O dogma da Assunção se refere a que a Mãe de Deus,  no final de sua vida terrena, foi elevada em corpo e alma à glória celestial.

O bem-aventurado Alberione tinha uma especial devoção a Maria Assunta ao Céu. Junto com outros três dogmas marianos quis que fosse pintado na cúpula do Templo a Maria Rainha dos Apóstolos.

Este dogma foi proclamado pelo Papa Pio XII, no dia 1o de novembro de 1950, na Constituição Munificentissimus Deus:

"Depois de elevar a Deus muitas e reiteradas preces e de invocar a luz do Espíritu da Verdade, para glória de Deus onipotente, que outorgou à Virgem Maria sua peculiar benevolência; para honra do seu Filho, Rei imortal dos séculos e vencedor do pecado e da morte; para aumentar a glória da mesma augusta Mãe e para gozo e alegria de toda a Igreja, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos Pedro e Paulo e con a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que a Imaculada Mãe de Deus e sempre Virgem Maria, terminado o curso da sua vida terrena, foi assunta em corpo e alma à glória do céu".

Podemos nos perguntar: é importante que os católicos recordem e aprofundem o Dogma da Assução da Santíssima Virgem Maria ao Céu?

O Novo Catecismo da Igreja Católica responde à esta interrogação:
"A Assunção da Santíssima Virgem constitui uma participação singular na Ressurreição do seu Filho e uma antecipação da Ressurreição dos demais cristãos"(966).

A importância da Assunção para nós, homens e mulheres do começo do Terceiro Milênio da Era Cristã, está na relação que existe entre a Ressurreição de Cristo e nossa. A presença de Maria, mulher da nossa raça, ser humano como nós, quem se encontra em corpo e alma já glorificada no Céu, é isso: uma antecipação da nossa própria ressurreição.

Mais ainda, a Assunção de Maria em corpo e alma ao céu é um dogma da nossa fé católica, expressamente definido pelo Papa Pio XII pronunciando-se "ex-cathedra". Mas, o que é um Dogma?
Posto nos termos mais simples, Dogma é uma verdade de Fé, revelada por Deus (na Sagrada Escritura ou contida na Tradição), e que também é proposta pela Igreja como realmente revelada por Deus.

Neste caso se diz que o Papa fala "ex-cathedra", quer dizer, que fala e determina algo em virtude da autoridade suprema que tem como Vigário de Cristo e Cabeça Visível da Igreja, Mestre Supremo da Fé, com intenção de propor um assunto como crença obrigatória dos fiéis católicos.
O Novo Catecismo da Igreja Católica (966) nos explica assim, citando a Lumen Gentium 59, que à sua vez cita a Bula da Proclamção do dogma:

"Finalmente a Virgem Imaculada, preservada livre de toda macha de pecado original, terminado o curso da sua vida terrena foi levada à glória do Céu e elevada ao trobno do Senhor como Rainha do Universo, para ser conformada mais plenamente a Seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da mrote".

E o Papa João Paulo II, em uma das suas catequeses sobre a Assunção, explica isto mesmo nos seguintes termos:

"O dogma da Assunção, afirma que o corpo de Maria foi glorificado depois de sua morte. Com efeito, enquanto para os demais homens a ressurreição dos corpos ocorrerá no fim do mundo, para Maria a glorificação do seu corpo se antecipou por singular previlégio" (JPII, 2- Julho-97).

"Contemplando o mistério da Assunção da Virgem, é possível compreender o plano da Providência Divina com respeito a humanidade: depois de Crsito, Verbo Encarnado, Maria é a primeria criatura humana que realizou o ideal escatológico, antecipando a plenitude da felicidade prometida aos eleitos mediante a ressurreição dos corpos" (JPII, Audiência Geral do 9-julho-97). Continua o Papa: "Maria Santíssima nos mostra o destino final dos que 'escutam a Palavra de Deus e a cumprem'(Lc. 11,28). Nos estimula a elevar nosso olhar às alturas onde se encontra Cristo, sentado à direita do Pai, e onde também está a humilde escrava de Nazaré, já na glória celestial"(JPII, 15-agosto-97).

Todos temos necessidade grande desta esperança certa de imortalidade contida na promessa de Cristo sobre nossa futura ressurreição.

Faria bem a muitos cristãos ouvir e ler mais sobre este mistério da Assunção de Maria, o qual nos diz respeito tão diretamente. O mistério da Assunção da Santíssima Virgem Maria ao Céu nos convida a fazer uma pausa na agitada vida que levamos para refletir sobre o sentido da nossa vida aqui na terra, sobre o nosso fim último: a Vida Eterna, junto com a Santíssima Trindade, a Santíssima Virgem Maria e os Anjos e Santos do Céu. O fato de saber que Maria já está no Céu gloriosa em corpo e alma, como nos foi prometido aos que façamos a Vontade de Deus, nos renova a esperança em nossa futura imortalidade e felicidade perfeita para sempre.


quarta-feira, 7 de julho de 2010

Pensamento do bem-aventurado Alberione


“Agora podemos entender o que quer dizer Rainha dos Apóstolos. É aquela que trouxe o Cristo físico ao mundo, e aquela que forma e nutre o Cristo Místico: a Igreja”(PR RA 168).

sexta-feira, 11 de junho de 2010

O que diz o Catecismo da Igreja Católica (CIC) sobre Maria

"ALEGRA-TE, Ó CHEIA DE GRAÇA"

Maria, a santíssima Mãe de Deus, sempre virgem, é a obra-prima da missão do Filho e do Espírito na plenitude do tempo. Pela primeira vez no desígnio da salvação e porque o seu Espírito a preparou, o Pai encontra a morada na qual o seu Filho e o seu Espírito podem habitar entre os homens. É neste sentido que a Tradição da Igreja muitas vezes lê, em relação a Maria, os mais belos textos sobre a Sabedoria (90): Maria é cantada e apresentada na Liturgia como «o Trono da Sabedoria». Nela começam a manifestar-se as «maravilhas de Deus», que o Espírito vai realizar em Cristo e na Igreja: (721).
 O Espírito Santo preparou Maria pela sua graça. Convinha que fosse «cheia de graça» a Mãe d'Aquele em Quem «habita corporalmente a plenitude da divindade» (Cl 2, 9). Ela foi, por pura graça, concebida sem pecado, como a mais humilde das criaturas, a mais capaz de acolher o dom inefável do Onipotente. É a justo título que o anjo Gabriel a saúda como «Filha de Sião»: «Ave» (= «Alegra-te») (91). É a ação de graças de todo o povo de Deus, e portanto da Igreja, que ela faz subir até ao Pai, no Espírito Santo, com o seu cântico (92) , quando já portadora, em si, do Filho eterno. (722).
 Em Maria, o Espírito Santo realiza o desígnio benevolente do Pai. É pelo Espírito Santo que a Virgem concebe e dá à luz o Filho de Deus. A sua virgindade torna-se fecundidade única, pelo poder do Espírito e da fé (93). (723).
 Em Maria, o Espírito Santo manifesta o Filho do Pai feito Filho da Virgem. Ela é a sarça ardente da teofania definitiva: cheia do Espírito Santo, mostra o Verbo na humildade da sua carne; e é aos pobres (94) e às primícias das nações (95) que Ela O dá a conhecer. (724).
 Finalmente, por Maria, o Espírito começa a pôr em comunhão com Cristo os homens que são «objeto do amor benevolente de Deus» (96); e os humildes são sempre os primeiros a recebê-Lo: os pastores, os magos, Simeão e Ana, os esposos de Caná e os primeiros discípulos. (725).
 No termo desta missão do Espírito, Maria torna-se a «Mulher», a nova Eva «mãe dos vivos», Mãe do «Cristo total» (97). É como tal que Ela está presente com os Doze, «num só coração, assíduos na oração» (At 1, 14), no alvorecer dos «últimos tempos», que o Espírito vai inaugurar na manhã do Pentecostes, com a manifestação da Igreja. (726).

terça-feira, 6 de abril de 2010

ORAÇÃO 3


ORAÇÃO A MARIA DISCÍPULA
Maria, modelo de todo discípulo de Cristo,
alcança-nos a tua docilidade,
afasta de nós o orgulho,
os preconceitos, a obstinação,
as paixões que endurecem o coração
e obscurecem a mente.
Maria, Mãe do Mestre e sua discípula,
Guia-nos no teu caminho.
(BM I, 483).

domingo, 28 de março de 2010

D' ogni apostolo Regina

Letra: Dom T. Alberione
Música: Pe. Gregório Boano

D'ogni apostolo Regina,
Madre a tutti sei Maria.
Su noi pio l'occhio inchina:
Gesù mostra ai figli in ciel.

Mille penne, lingue, accenti,
Maria dicano beata;
Gesu cantino le genti,
Via e Vita e Verità!

Tu del figlio grande madre,
Dello Spirito sacra sposa,
Del celeste nostro Padre
Tra le figlie eletta sei.

Mille penne, lingue, accenti, ...
Tutta bella e immacolata,
Madre sei e vergin sempre.
Fosti assunta e incoronata.
Ogni grazia a dispensar.

Mille penne, lingue, accenti, ...
Imagem da Rainha dos Apóstolos,
na Casa Mãe, Alba, Itália

Síntese da devoção a Maria Rainha dos Apóstolos

Que sejas conhecida, ó Maria.
Que sejas invocada, ó Maria.
Que sejas anunciada, ó Maria.
Que por ti todos sigam Jesus
Caminho, Verdade e Vida.

(Bv.Tiago Alberione)